E chegamos a reta final de mais um semestre. Foi um semestre de grande aprendiza, e com a criação dos blogs de elétrica, ajudou ainda mais a aprender fora da sala de aula, pois lendo outros blogs, podemos entender melhor certos assuntos que não foram captados muito bem em certo momentos. Afinal esse era o intuito, um ajudou o outros com as postagens explicativos dos assuntos das aulas.

Essa foi a primeira matéria que tive que usou um blog para nos ajudar a entender melhor a matéria no decorrer do semestre, e a cada postagem que era feita era mais conhecimento compartilhado. Eu gostei bastante desse método de ensino.

Tentei atualizar ao máximo o blog, porém sempre passam algumas coisas e não foram para o ar. Mas espero que esse blog sirva de apoio para quem estiver cursando a disciplina de Instalações Elétricas também.

Espero que tenham gostado do conteúdo e qualquer dúvida é só deixar nos comentários que irei responder da melhor forma possível.

Até a próxima!!!


Após ter aprendido a dimensionar e fazer o cálculos de tomadas e iluminação, na última aula houve um novo aprendizado.

Não adianta fazer todos os cálculos e não saber os fios que serão instalados no projeto. Abaixo a simbologia dos fios usados na planta do post anterior:


Fase: Fio condutor onde há uma Tensão (127V ou 220V) ou DDP (diferença de potencial). Na linguagem de obra é o condutor que possui “carga”.

Neutro: Condutor que não possui Tensão, 0 volts. Não está carregado.

Terra: Condutor de Proteção (PE) é um condutor ligado a hastes cravadas na terra e que acompanha todos os circuitos com a função de proteger os equipamentos ligados aos circuitos contra sobrecargas elétricas e os usuários contra possíveis choques elétricos.

Retorno: Normalmente é usado em interruptores.

Na última aula foi aprendido a descobrir o diâmetro dos fios, conforme tabela abaixo:



No post anterior falamos sobre iluminação, hoje o assunto será sobre levantamento de carga elétrica. Afinal, você sabia que existe norma para isso? É a NBR 5410, onde diz  que em cômodos com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA e com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m² acrescida de 06 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.



Está confuso ainda? Peraí que eu explico melhor...

Por exemplo, um dormitório com 10,71m² ficaria igual a 6m² - 100VA+ 4m² - 60VA + 0,71m² como não tem como acrescentar mais 60VA, desconsideramos, somando a potência chegamos ao resultado de 160VA.

Feito isso, deve ter conhecimento de algumas informações importantes na hora de calcular a quantidade de tomadas para o ambiente.


E para o levantamento de cargas de tomadas deve se lembrar de alguns itens importantes:


Depois de seguir todos os passo acima, foi elaborada uma tabela com todos os dados da planta. 



Vamos conversar agora sobre os tipos de lampadas existentes? Hoje em dia no mercado, existem vários tipos de lampadas a venda, mas você sabia que cada uma tem uma função especifica, diferença de cores e são usadas em ambientes diferentes de acordo com a necessidade do projeto? Pois então, separei seis tipos de lampadas existentes, confira abaixo as vantagens e desvantagens das mesmas e suas diferenças:

1- HQI:  

Vantagens:
  • Vida-útil longa
  • Elevada produção de lumens por watt
  • São menores que as HIDs

Desvantagens:
  • Custo elavado
  • Precisa de reator
  • Maiores que as HQIs
  • Reatores disponíveis somente em 220v
  • Aquecimento exagerado


2- FLUORESCENTE ESPIRAL E TUBULAR:

Vantagens:

  • A iluminação fluorescente é de 66 por cento mais barato do que a iluminação regular, proporcionando o mesmo brilho. Quando você considera que um quarto do consumo de energia de qualquer casa é feita através de lâmpadas, a economia pode adicionar-se consideravelmente. 
  • A iluminação fluorescente dura mais tempo. Em média, uma lâmpada fluorescente tem uma vida útil de seis vezes mais do que uma lâmpada incandescente comum. Eles tendem a consumir menos após o uso contínuo, e pode ser ligado e desligado, sem ter medo de queimá-lo. 
  • A iluminação fluorescente não emitem calor, o que torna ideal para iluminação e área para as áreas onde o calor adicional pode provocar o mau funcionamento de equipamentos ou incomodar os usuários. 
Desvantagens:
  • O custo inicial do sistema de iluminação fluorescente pode ser até três vezes maior do que outros tipos de lâmpadas. Muitas pessoas vêem isto como significando que lâmpadas fluorescentes são mais caras, mas a verdade é completamente o oposto, uma vez que lâmpadas fluorescentes duram mais tempo e economizar dinheiro no longo prazo. 
  • Algumas luzes fluorescentes podem exigir a instalação profissional pela primeira vez ao redor, como as conexões elétricas são mais complexas. 
  • A iluminação fluorescente pode tremer visivelmente e produzem uma luz desigual que pode incomodar alguns usuários. Uma vez que o flicking torna-se óbvio para o olho, não há alternativa senão a de substituir a lâmpada. 
  • A iluminação fluorescente é menos atraente. A menos que você investir em formas decorativas especiais para esconder as lâmpadas, que muitas vezes são visíveis e podem levar muito do aspecto visual da sala. A iluminação fluorescente só vem em branco brilhante, o que significa que não pode ser usado para iluminação.


3 - INCANDESCENTE: 

Vantagens:

  • Elas produzem a luz chamada luz ''quente'' , mais natural aos olhos humanos.
  • Elas são muito mais baratas.
  • A sua luminosidade pode ser controlada.


Desvantagens:
  • O seu grande consumo de energia, que tem feito com que sejam substituídas pelas lâmpadas fluorescentes compactas até por LEDs.


4 - LED: 

Vantagens:
  • Longa vida útil
  • A média de tempo de vida gira em torno de 50 mil horas de consumo. Se utilizado durante 8h diárias, alcança até 17 anos de uso.
  • Custo mínimo de manutenção
  • Pelo motivo de sua longa vida útil, as lâmpadas LED evitam suspensões de serviço, prejuízos e substituições constantes, garantindo grande economia na manutenção. Em situações de difícil acesso para instalação e manutenção das luminárias, como: pontes, altas estruturas ou iluminações de segurança, as lâmpadas LED tornam-se extremamente práticas e eficazes.
  • Não possui risco de contato direto
  • Por ser executada com baixa tensão, a iluminação LED pode ser utilizada em ambientes úmidos ou até mesmo embaixo d’água, como em piscinas e banheiros, sem oferecer riscos de choques. Pode-se também utilizar as lâmpadas LED em iluminações de baixa altitude sem a preocupação de queimaduras por contato.
  • Não possui emissão de raios infravermelhos ou ultravioletas
  • As luzes de LED produzem um calor mínimo, além de não emitirem raios infravermelhos e/ou ultravioletas. Dessa forma, podem ser utilizadas para iluminação de construções históricas ou de áreas de vegetação sem a preocupação de causar danos.
  • Preocupação com Meio Ambiente
  • As lâmpadas LED são recicláveis, não causando prejuízo algum ao meio ambiente. Se comparadas com as lâmpadas fluorescentes economizadoras de energia ou as de sódio que contém mercúrio, além das comuns lâmpadas de escritório e/ou  as de cabeceira, que emitem ondas eletromagnéticas nocivas à saúde se mantidas a curta distância, a iluminação LED possui grandes vantagens de usabilidade.


Desvantagens:
  • Sobretensão.
  •  A rede elétrica está vulnerável a alterações no sistema, como picos de alta/baixa tensão. Para proteger sua lâmpada LED é indispensável investir em aparelhos de segurança para impedir prejuízos na iluminação.
  • Custo.
  • Como se trata de uma nova tecnologia o custo se comparado com outras fontes de iluminação é notavelmente mais alto.
  • Mão de obra especializada
  • A implantação de iluminação em LED requer cuidados especiais para que seus benefícios sejam alcançados. Dessa forma, para que um projeto tenha um resultado de sucesso, a procura por mão de obra especializada é imprescindível, porém a oferta desse trabalho específico não é tão grande quanto a procura, fazendo com que os valores destes prestadores sejam elevados.


5 - FILAMENTO DE CARBONO: 

  • Bonita, a coloração é incrível. A ideia é essa: a beleza do filamento de carbono faz com que a lâmpada se torne uma peça decorativa 
  • O tempo de vida do produto que se encontra no mercado é de duas mil horas, o mesmo das incandescentes de todos os dias.


6 - FILAMENTO DICROICA:

Vantagens:

  • IRC = 100 (equivalente às incandescentes e à luz natural do sol) 
  • Temperatura de cor entre 2.800K e 3.100K (bastante agradável) 
  • Variedade de formatos (permite um amplo leque de aplicações) 
  • Durabilidade (no caso de aplicações residenciais, comparada à lâmpada incandescente). Uma lâmpada halógena dura em média de 2 a 5 anos, conforme o modelo utilizado e dentro de um tempo médio de utilização, enquanto que uma incandescente dura um ano apenas. 


Desvantagens:

  • Durabilidade (no caso de aplicações profissionais). Comparada a tecnologias mais novas como lâmpadas de descarga compactas ou fluorescentes compactas. Hoje existem lâmpadas fluorescentes e de descarga que duram 8, 9, 10 mil horas, oferecendo melhor relação custo x benefício na maior parte do casos. 
  • Não são economizadoras de energia. Embora consumam menos que as incandescentes, consomem muito mais que as compactas e as fluorescentes. 
  • Necessitam de transformador. Isso está sendo resolvido com as lâmpadas halógenas de ligação direta à rede. Combinado com a operação direta na rede, a disponibilização de dicróicas com base E-27 (mesma das incandescentes) torna sua manutenção e utilização ainda mais simples e atrativa para consumidores residenciais.
Fontes: 1/2/3/4/5/6

UPDATE:

Para quem é da Baixada Santista, no Litoral Plaza Shopping em Praia Grande, estava rolando uma exposição chamada "Do Fogo ao Led", muito bacana do Museu da Lampada, que durou do dia 30 de setembro a 30 de outubro. Tinha vários expositores e mostravam as lampadas contando a história e tinha expositores que você podia apertar os botões e ver a cor e potência de cada lampada, muito bacana. Confira abaixo algumas fotos que tirei da exposição:






Eu achei muito bacana essa exposição, pois além de estar estudando sobre o assunto, é muito legal ver a história da iluminação artificial.


No dia 22 de setembro, foi realizada a prova de Instalações Elétricas, foram apenas duas perguntas, a primeira sobre o calculo consumo de energético e a segunda sobre simbologia. 

Abaixo uma prova realizada por uma aluna, irei fazer algumas considerações a respeito. O que está em vermelho foi a correção realizada. Confira:


Como pode se observar acima, o proposto era preencher a tabela, era para preencher os espaços da tabela de acordo com as unidades de medidas. O primeiro de tudo era converter minutos em hora da segunda coluna (Era só fazer a regra de três).

Ex: 1h - 60min 

      xh - 30min

x.60 = 1.30
60x = 30
x = 30/60
x = 0,5 h



Em seguida, deveria multiplicar a potência de cada componente por tempo de uso por dia (terceira coluna), depois disso era necessário converter em (kWh) na quarta coluna, feito isso dividir por 1000.


Depois de preencher todos os dados, era necessário apenas calcular o consumo diário (multiplicar por 24), mensal (multiplicar por 30), anual da casa (multiplicar por 12) e do condomínio (multiplicar por 15 - 15 habitações).
Para chegar no valor gasto era necessário multiplicar o resultado mensal por 0,60, que chegaria no valor de R$ 78,20. Na prova ela errou o resultado porque errou na conta de consumo.



O segundo exercício era para usar a simbologia usual na planta, no caso da prova acima, ela realizou corretamente, as únicas observações é que poderia ter colocado mais tomadas na lavanderia e esqueceu de colocar a arandela na legenda.


Nos projetos de elétrica existentes, é possível encontrar dois tipos de simbologia, uma é a que segue a norma da NBR 5410 e a outra é a simbologia usual, essa é a mais usada em quase todos os projetos. Mas porque usar a simbologia usual e não a da norma? Pois não é lei, então não é regra projetar com os símbolos estão na norma, então as pessoas usam as que elas entendem melhor e se identificam. A NBR é usada em concursos públicos, então a simbologia usual é só na prática, pois em concursos sempre pedem da norma, e é importante conhecer.

Abaixo pode se verificar uma comparação entre as simbologias:


Como pode se visualizar, alguns símbolos não são completamente iguais, algumas coisas mudam. Esse exemplo é um deles, existem outros símbolos usuais que conseguem sem mais diferentes da norma do que o exemplo acima. Na imagem abaixo, no projeto foi usado outro tipo de simbologia usual. Confira:

Como pode ser visualizado no projeto acima, as legendas já são diferentes da norma, e é bem comum achar essa simbologia em alguns projetos. Eu prefiro usar a simbologia usual, acho mais prático, mas tem quem goste de seguir a norma, fica a critério de quem for fazer o projeto.


O objetivo desse tópico, foi conhecer os eletrodomésticos que temos em casa, e descobrir quais são as potências e tensões dos mesmo, assim pode se concluir quais são os que mais consomem energia e quais são os mais econômicos. Confira:

A tabela abaixo é referente ao gasto dos aparelhos no decorrer do mês. Para chegar ao valor gasto por mês deve se multiplicar a Potência w > Hrs/Dia (deve transformar horas em minutos) > Dias no Mês, multiplicando os três campos, irá chegar ao resultado = Energia (kwh). Com o resultado em mãos, deve dividir por 1000 e multiplicar por $$ (1kwh) (Consulte a taxa do governo em seu municipio), feito isso terá o valor gasto no mês R$.


No caso da minha tabela, o aparelho que mais gasta energia é o microondas e o que menos gasta é a impressora. Percebe se que aparelhos que usam o calor gastam mais do que os outros.